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Meio Ambiente e Agricultura - Quarta-feira, 04 de Julho de 2018

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Alunos visitam exposição da Etnia Polonesa

Alunos visitam exposição da Etnia Polonesa


Alunos visitam exposição da Etnia Polonesa

Alunos visitam exposição da Etnia Polonesa

A administração municipal através da Secretaria de Educação esporte cultura e lazer está realizando desde o mês de abril deste ano a exposição sobre a Etnia Polonesa. A mostra acontece em dependências do Museu dos Imigrantes Marcos Bresolin com visitação mediante agendamento. O coordenador de cultura Rudimar Polycarpo Santos destacou que as escolas interessadas podem agendar os horários de visita uma vez que o museu funciona de segunda a sexta-feira das 8h30 às 11h30 e das 13h30 às 17h. Nesta semana, alunos do 8º da Escola Municipal de Ensino Fundamental Pejuçara - EMEFP visitaram a mostra. 

De acordo com ele, o objetivo da exposição é demonstrar a rica cultura que a Polônia tem e que foi trazida até Pejuçara através dos imigrantes poloneses que chegaram ao Estado após a segunda guerra mundial. A exposição conta com fotografias, histórias, lendas, artefatos típicos da cultura polonesa, além de materiais de artesanatos produzidos pelos imigrantes poloneses.

A exposição que se estende até o dia 13 de julho ressalta ainda as famílias descendentes de poloneses que habitam a comunidade pejuçarense. Rudimar Santos destacou que após a realização desta exposição a coordenadoria de cultura prepara a mostra histórica da etnia alemã. A exposição que ocorre no Museu dos imigrantes Marcos Bresolin é voltado para os alunos da rede pública de ensino, além da comunidade em geral interessada. 

Alunos visitam exposição da Etnia Polonesa

História:

Por volta de 1810, já existia nas terras que hoje é o Município de Pejuçara uma geração muito grande de negros. Mas o primeiro estancieiro a adonar-se de terras dessa área foi Polucarpo José de Oliveira no ano de 1831, segundo consta no Cartório de Registro de Imóveis de Cruz Alta. Seis anos após, em 7 de julho de 1837, essa região passou a receber um grupo significativo de soldados escravos negros. Tudo se deve ao famoso combate dos Porongos, entre federalistas e farrapos, ocorrido na Fazenda Figueira, em Santa Bárbara. Esses soldados negros que participaram da luta ao lado dos farrapos que não tiveram sucesso, na fuga, seguiram as margens do rio Porongos, hoje Caxambu, embrenhando-se nas matarias em direção à Pedreira, Santa Apolônia e Vista Alegre e aí permanecendo até a chegada dos imigrantes italianos. O mapa confeccionado pela Independência de Cruz Alta, em 1920, identificava duas comunidades negras, uma a do campo dos Libertos, entre Linha Macuglia, Pedreira e Jacicema, nas terras possuídas pelo estancieiro Damas de Meira Collaço, e outra, na margem direita do Caxambu, área hoje pertencente à Panambi, o chamado Rincão dos Negros.

Habitaram também nesta área, índios, mas quando os imigrantes começaram a chegar, o governo os confinou em reservas. O que permaneceu da história destes índios é a origem do nome “Pejuçara”, que em tupi-guarani significa “terra de ventania”. Os imigrantes italianos chegaram ao Brasil vindos da Europa em uma época de muita pobreza e desemprego naquele país, e a maior parte deles instalou-se no Estado do Rio Grande do Sul em Silveira Martins, formando a quarta colônia no Estado. O imigrante tinha esperanças de que esta colônia se transformasse em uma grande cidade e como isso não aconteceu, eles saíram à procura de um lugar melhor. Depois de vários dias de viagem a cavalo ou em carroças chegaram a Colônia Visconde de Rio Branco, hoje Pejuçara. Em maio de 1899 chegaram as duas primeiras famílias de italianos, que eram as famílias Loss e Vanzan que começaram a abrir as primeiras roças. No mesmo ano outras famílias também chegaram, Mastella, Zanetti, Becker, Ferretti, Razzia, Basso, Bresolin, Gianluppi, Bertoldo e Trevisan. Luigi Basso (Luiz Basso, em português), foi nomeado pelo governo da época para distribuir aquele território entre os imigrantes que ali chegavam. De 1900 a 1930 chegaram diversas outras famílias de italianos. Os negros que estavam nesta área há vários anos, devido à falta de domínio das técnicas de cultivação, não souberam aproveitar as terras onde estavam. Os italianos que começaram a chegar passaram a cultivá-las. Os negros as entregavam a troco de cachaça ou então vendiam seus direitos. Por necessidade chegavam a trocar 54 hectares de terra por uma vaca de leite e assim por diante. Dessa forma os colonos foram ficando donos das terras e os negros acabaram trabalhando de empregados ou foram embora. Após muitos anos de ocupação, surgiu á lei do Usucapião e os italianos que estavam a mais ou menos 10 anos produzindo na terra, requereram escritura. Luigi Basso e seus filhos foram, durante muitos anos, os principais fornecedores de dormento para a Rede Ferroviária Federal, no interior do Rio Grande do Sul. Muitos descendentes dessas famílias migraram para outras regiões do estado (e do Brasil), iniciando ali a produção agrícola.

Foram diversas as denominações dadas à Colônia Italiana, região, hoje, do Município de Pejuçara:

·  Até 1898, denominava-se Mombuca;

·  De 1899 a 1938, Colônia Visconde de Rio Branco;

·  Em 31 de março de 1938, alterou o nome do Distrito “Visconde de Rio Branco” para “Rio Branco”;

·  A partir de 28 de maio de 1943, passou a denominar-se de Morotim;

·  Em 29 de dezembro de 1944, altera o nome para Pejuçara.

O distrito cresceu e se expandiu, surgindo as primeiras casas de comércio e com elas as mudanças econômicas e sócio-políticas. Esta expansão motivou a população a organizar um movimento emancipacionista em 1965, que resultou em plebiscito realizado no Distrito. Tendo este resultado positivo, a Assembleia Legislativa de Estado cria pela lei n° 5.156 de 15 de dezembro de 1965 o Município de Pejuçara. Mas só em 15 de maio de 1966 Pejuçara foi solenemente instalada a esta recebe Hildebrando Rodrigues Floriano como Interventor Federal. Passados dois anos o Município realiza sua primeira eleição, na qual Dary Bonamingo foi então eleito Prefeito. O Município mantém até hoje características de seus ancestrais, isto se verifica na religiosidade, nas festas, comidas típicas e na agricultura, principal economia do Município.



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