AGRICULTURA

Emater apresentou os projetos de seu plano operativo para 2016

O trabalho que a extensão rural da Emater vai realizar em 2016 passou pela análise da Administração municipal e sua equipe de Secretários, na manhã de quarta-feira, dia 26/08, durante reunião no Centro Administrativo. A exposição dos projetos foi feita pela chefe do escritório Emater extensionista social Loiva Mittelstaedt e a agrônoma Caroline Oberto, que argumentaram sobre o Plano Operativo para 2016 e, também, ofereceram explicações e buscaram apoio para o Plano Plurianual 2016/2019.

A Emater elaborou o seu planejamento para o ano de 2016 em cima de três eixos orientadores: a defesa e garantia dos Direitos Humanos, a inclusão social e produtiva, e ações socioambientais. As alterativas de produção a serem priorizadas são a bovinocultura de leite e a segurança alimentar. O primeiro, com a proposta de sair de atividade secundária para uma mudança da matriz produtiva através de um incentivo especial para a pequena propriedade. Atualmente, a bacia leiteira possui cerca de 70 produtores.

A produção agrícola em Pejuçara possui indicadores bastante positivos. De acordo com a agrônoma Caroline Oberto, que a pouco mais de três meses veio transferida de Jóia, os agricultores pejuçarense aceitam muito bem as novas tecnologias. O que justifica as excelentes médias obtidas na produção de grãos e na produção de leite, que fica bem acima da média estadual.

Para o trabalho com a agricultura familiar, a agrônoma Caroline Oberto acredita que precisa ser incentivada a instalação de agroindústrias. Na sua opinião, Pejuçara possui na região e no Estado uma reputação já conquistada como produtora de produtos coloniais. Nesse caso, é preciso avançar na questão da legalização e dos registros sanitários, para dar condições de competitividade e capacidade comercial para as empresas rurais. “É um grande desafio” reconhece a agrônoma.

Uma das prioridades do escritório trata da segurança alimentar, conforme as ideias propostas na campanha “Produzindo Alimentos de Verdade”. Durante a reunião, ficou esclarecido que a ideia é envolver áreas públicas como a Educação, Agricultura e Saúde, para motivar as pessoas a cultivarem produtos orgânicos, em hortas domésticas e pomares, como forma de alcançar uma melhor qualidade de vida. Na saúde, por exemplo, a produção de plantas bioativas vegetais passam por um novo conceito de tratamento com fitoterápicos (humanos) e fitossanidade (animais).