O Prefeito Eduardo Buzzatti, Vice-Presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Sul(Famurs) e Presidente da Associação dos Municípios do Planalto Médio(Amuplam) participou de uma vídeo conferência ao final da tarde desta terça-feira(22) com o Governador Eduardo Leite, o Presidente da Famurs Emanuel Hassen, presidentes de Associações Municipalistas e outras autoridades.

Na pauta a discussão sobre a necessidade de reavaliação do atual modelo de Distanciamento Social adotado pelo Estado e que vem gerando divergência de posições entre Estado e Municípios. O encontro virtual foi motivado pelo grande número de reconsideração ao resultado do cálculo das bandeiras encaminhado na última semana pelas associações regionais e prefeituras gaúchas.

A ideia do Governo do Estado era implementar a cogestão do distanciamento controlado, o que foi imediatamente rechaçado pelo Presidente da Famurs e demais presidentes das Associações Regionais de Municípios. O Presidente da Federação dos Municípios Maneco Hassen defendeu a necessidade de o Estado ampliar o número de testes para Covid-19 e que isso não interfira na definição das bandeiras. Disse que mudar o sistema de monitoramento e passar esta responsabilidade para as regiões iria aumentar a pressão sob os prefeitos e defendeu que haja mais diálogo e união entre os entes federados para que as decisões sejam tomadas de maneira coletiva evitando a promoção do afastamento entre os gestores.

Ficou decidido que os presidentes das associações regionais levarão o debate aos demais gestores municipais para que juntos possam formalizar sugestões relativas a cada região.

O Prefeito Eduardo Buzzatti destacou que nesta quarta-feira(22) o governador encaminhará a proposta do Estado a Famurs que por sua vez a repassará para os presidentes de associações municipais para discussão dos prefeitos. O Presidente da Amuplam e vice presidente da Famurs disse que é necessário fazer ajustes no modelo de distanciamento social que está sendo operacionalizado e que o Governo do Estado tem que ser a liderança para operacionalizar o processo.

“´É preciso lembrar que mais de 45% dos municípios gaúchos tem menos de 5 mil habitantes e não tem condições técnicas suficientes para discutir tema de tal magnitude. Tendo em vista o pouco conhecimento em relação a doença, é preciso rediscutir protocolos e o modelo de distanciamento com pessoas qualificadas mudando inclusive o número de dias de vigência das bandeiras amenizando a pressão que atualmente existe para os gestores municipais”, disse. “É preciso ainda que seja criado um grupo de trabalho envolvendo Estado e Prefeitos para que conjuntamente se defina um protocolo unificado de tratamento precoce da doença”, completou Eduardo Buzzatti durante a reunião com o Governador.

Edição: Antonio Brito 

Assessoria de Comunicação