O dia 26 de junho de 2019, uma quarta-feira fria, mas ensolarada, ficará marcado para sempre na história de Pejuçara. Esta foi a data em que 33 famílias em situação de vulnerabilidade social e que foram contempladas no projeto do Loteamento Habitacional Caminho das Palmeiras assinaram os contratos da tão sonhada casa própria.

O ato realizado em dependências do Centro Municipal do Idoso(CMI) contou com a presença de secretários municipais, coordenadores, assessores e servidores da Administração Municipal, além de autoridades religiosas do município, integrantes da Câmara de Vereadores e de integrantes familiares dos beneficiários do projeto habitacional.

Cercado de expectativa, esperança e muita emoção o ato também foi marcado pelo comprometimento e envolvimento de várias pessoas para que o projeto saísse do papel e as casas pudessem estar sendo operacionalmente entregues às famílias.

O Prefeito Eduardo Buzzatti, em seu pronunciamento, agradeceu a todos os envolvidos no projeto, em especial a Primeira Dama Maria Lúcia Stella Buzzatti que mesmo não tendo compromissos funcionais na Administração Municipal foi fundamental desde o início do processo.

“Nós estamos muito felizes em fazer parte desta mudança na vida de cada um de vocês. Ao entregarmos este projeto habitacional, estamos conscientes de que nosso dever enquanto gestor municipal está sendo cumprido”, disse o prefeito Eduardo Buzzatti.

O Chefe do Executivo pejuçarense agradeceu ainda às empresas que atuaram no projeto a partir da construção da obra com a Executa até as ações infraestruturais realizadas pelas empresas Irmãos Poia e Via Sul. Salientou a parceria encontrada na Corsan e na RGE que de pronto ao serem solicitados, trataram de implantar as redes de água e energia necessárias para o andamento da obra e sua devida sustentabilidade infraestrutural. Buzzatti lembrou também do consentimento singular da família Bresolin ao permitir que as travessas do loteamento habitacional fossem identificadas com nomes de integrantes desta importante família de Pejuçara.

Na regional da Caixa Economica Federal de Passo Fundo que compreende 215 municípios, Pejuçara foi o primeiro a entregar o projeto dentre os quatro selecionados para realizar o empreendimento. O prefeito lembrou que a longa caminhada começou em 2014, mas que agora as casas estão prontas numa transformação do Bairro Modelo que recebeu praticamente um novo bairro no seu território. “Nos estamos marcando a história de Pejuçara neste dia 26 de junho de 2019 por que em 53 anos de emancipação, Pejuçara ainda não havia recebido um investimento de tamanha envergadura, o que nos enche de orgulho enquanto gestor e nos deixa extremamente feliz como cidadão pejuçarense”, frisou.

Numa iniciativa do Gabinete da Primeira Dama Maria Lúcia Stella Buzzatti, todos os moradores, após assinarem os contratos e os termos de recebimento do imóvel com a entrega das chaves, receberam uma muda de Palmeira para que plantassem em seus terrenos, tendo em seus lares um exemplar da planta ornamental que leva o nome do Loteamento Habitacional “Caminho das Palmeiras”.

As 34 unidades habitacionais são dotadas de uma estrutura invejável e acabadas com produtos de primeira linha, lembrou o engenheiro diretor da empresa Executa que realizou a obra. Alexandre Carlos Sutil destacou a necessidade de os moradores atentarem para o funcionamento dos equipamentos disponíveis nas casas, por isso cada um estava levando consigo um manual com orientações sobre o funcionamento do sistema de aquecimento de água, das torneiras, chuveiro, bem como do sistema de caixa de gorduras e fossas sépticas.

“Estes são sistemas que precisam de cuidados no manuseio, além de manutenção periódica e o manual do proprietário tem todas estas informações”, lembrou. Sutil disse que “construir casa, é uma obra artesanal, portanto, suscetível ao aparecimento de inconformidades”. No entanto frisou que ficará na obra pelos próximos 10 dias para dar a assistência necessária aos moradores a medida que algum problema ocorrer.

A socióloga Sélia Maria Heck lembrou do trabalho realizado com as famílias beneficiadas pelo projeto habitacional e agradeceu o empenho dos servidores da prefeitura para que pudesse conhecer todos os beneficiários. “A partir de agora muda muita coisa, muda tudo na vida de vocês, porém é importante frisar que isso ocorrerá efetivamente se vocês transformarem a casa que estão recebendo num lar, porque é esta a construção que vocês deverão fazer daqui para a frente”, disse ela aos 34 beneficiários do projeto.

De acordo com Célia Maria Heck as famílias contempladas tem o privilégio de conseguir uma casa própria numa época em que as coisas não estão fáceis. “Preservem, cuidem bem destes imóveis e sejam felizes neste patrimônio que é de vocês a partir de hoje, para que não aconteça aqui o que já ocorreu em outros lugares”, recomendou.

O Engenheiro Cláudio Stival Teixeira, Gerente da Gerência Executiva de Habitação da Caixa Federal de Passo Fundo disse que este foi um processo demorado, formal e burocrático, mas que servirá de exemplo para outros municípios. De acordo com ele, a administração do prefeito Eduardo Buzzatti teve muita competência e iniciativa desde a aquisição do imóvel e desmembramento dos terrenos até a entrega das casas. “Eu sou engenheiro e posso testemunhar para vocês que ao longo de 28 anos que atuo na Caixa Federal este é um dos empreendimentos habitacionais que com certeza está na lista superior dos melhores já construídos por nós. Aqui entregamos uma obra habitacional ótima que está além do previsto no padrão do projeto”, disse ao lembrar obras adicionais feitas pela administração municipal no loteamento habitacional.

O gerente lembrou que uma casa precisa de manutenção periódica e recomendou aos novos moradores que cada um faça a sua parte neste sentido. Recomentou que não vendam, nem aluguem as casas que estão recebendo sob pena de perderem o imóvel através de um processo de vencimento antecipado da dívida que consiste na notificação do beneficiário das irregularidades detectadas que serão levadas ao conhecimento do registro de imóveis onde será feita a consolidação de propriedade podendo o beneficiário perder o direito de ser o dono do imóvel. “Com isso, no registro de imóveis, ele será transferido do proprietário para o Fundo de Arrendamento Residencial(FAR), aí o oficial de justiça cumpre o mandado judicial para que o morador que alugou ou comprou irregularmente deixe o imóvel. Por sua vez, a prefeitura indica o beneficiário suplente para receber a casa”, explicou.

Claudio Stival destacou ainda que o imóvel recebido tem qualidade, é bem construído e está legalizado através de matricula e averbação. “Isso é um patrimônio que em números atualizados vale ao redor de R$ 120 mil e este patrimônio é de vocês, portanto valorizem isso”, aconselhou. 

Edição: Antonio Brito 

Assessoria de Comunicação