CRISE DOS MUNICÍPIOS

Pejuçara participa do movimento municipalista e fecha as portas na sexta-feira

O prefeito Eduardo Buzzatti esteve reunido com a equipe de secretários municipais, para definir a participação das repartições públicas de Pejuçara na mobilização que está sendo programada para a próxima sexta-feira, dia 25 de setembro, em todo o Estado. As prefeituras gaúchas protestam com o objetivo de chamar a atenção da sociedade sobre a grave crise financeira enfrentada pelos Municípios e a injusta distribuição do bolo tributário.

A mobilização luta por um novo pacto federativo que altera o modelo atual de distribuição do montante arrecadado com impostos - que atualmente 70% fica com a União, 25% são dos Estados e apenas uma fatia de 18% é destinada aos Municípios. Outra bandeira municipalista, quer a garantia dos valores devidos pelo Estado nas áreas de Saúde e Assistência Social e, mais recentemente, também passou a incluir atrasos no transporte escolar.

O prefeito Eduardo Buzzatti e os secretários decidiram pela mobilização orientada pela FAMURS, na sexta-feira, dia 25, com serviços internos pela manhã e a participação no ato público durante a tarde, na Praça da República, em Ijuí, com a representação dos 11 municípios que fazem parte da AMUPLAM. O transporte escolar estará suspenso, com os veículos recolhidos na Garagem Municipal.

Em Pejuçara, a situação reclamada pelos Municípios será apresentada aos servidores através de três audiências públicas. A primeira, será às 8h, com os funcionários de Obras, Agricultura e Transporte Escolar, no Centro do Idoso. O segundo grupo, reúne os professores e funcionários da rede municipal de ensino (EMEI, EMP, Biblioteca e Museu) ás 9h, na sede do Bairro Modelo; e, a reunião do terceiro grupo, será com os funcionários do Centro Administrativo, Saúde e CRAS, ás 10h, no auditório do Sindicato Rural.

De acordo com o prefeito Eduardo Buzzatti, se a situação está sob controle “é por que vimos desde setembro de 2014 fazendo um rigoroso controle de custos”. Mas a gestão administrativa corre sérios riscos e decisões precisam ser tomadas com urgência. “Vamos buscar o comprometimento dos servidores nesta situação de crise”, justificou o prefeito, pois não estão descartadas medidas impopulares se a situação piorar.