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Pejuçarense Pesquisador da EMBRAPA em Roraima

Pejuçarense Pesquisador da EMBRAPA em Roraima


Pejuçarense Pesquisador da EMBRAPA em Roraima

Agrônomo pejuçarense completou 35 anos

como pesquisador da EMBRAPA em Roraima

  • O agrônomo e pesquisador da EMBRAPA Roraima Vicente Gianluppi tem sido nos últimos 35 anos um dos mais importantes geneticistas brasileiros dedicados ao desenvolvimento e aperfeiçoamento da produção de soja no extremo norte do País. Em novembro do ano passado, ele recebeu no salão nobre da Câmara dos Deputados, em Brasília, o prêmio CINDRA,  concedido pela Comissão de Integração Nacional de Desenvolvimento Regional da Amazônia, que tem por objetivo homenagear pessoas físicas e jurídicas que tem contribuído de forma relevante nas mais diversas áreas do conhecimento e da produção.

  • Nascido em Santo Antonio, interior de Pejuçara, Vicente Gianluppi, 69 anos, saiu do meio rural ainda no início da década de 70 para estudar agronomia na UFRGS, em Porto Alegre. Já formado em 76 e trabalhando na sede da Secretaria Estadual da Agricultura, ele decidiu ir para Roraima junto com uma leva de agricultores gaúchos com o objetivo de encontrar uma alternativa melhor de trabalho. “Eu tinha a intenção de, a partir de lá, vir descendo o País até encontrar uma proposta para me estabelecer em definitivo”, conta Vicente. Mas a carência de mão-de-obra qualificada era tanta que o agrônomo não saiu mais da capital Boa Vista desde que chegou. No começo, ele integrou o quadro da Emater fazendo extensão rural e, depois, se dedicou a pesquisa genética nos campos experimentais da EMBRAPA.

  • VISITA AO PREFEITO - Vicente Gianluppi esteve em visita ao prefeito Eduardo Buzzatti, na última terça-feira (21/07), na companhia de seu irmão o agricultor Valdecir Gianluppi e o sobrinho Fábio Gianluppi, advogado e Procurador Jurídico do Município. Durante pouco mais de meia hora, o visitante ilustre lembrou com saudosismo dos tempos em atuava como líbero pelo Santo Antônio e, depois, pelo Gaúcho, nos campeonatos amadores de futebol da cidade e região. Apesar de estar distante mais de 5.000 quilômetros daqui, Vicente guarda momentos especiais vividos em família e boas lembranças das comemorações festivas, principalmente os hábitos culturais e a gastronomia. “Roraima tem muitos gaúchos e filhos de gaúchos – que fazem parte da nova geração – mas continuam chegando cada vez mais” conta Gianluppi. Uma convivência que lhe faz lembrar todos os dias de onde ele saiu.

  • A SOJA EM RORAIMA - Roraima planta atualmente 30 mil hectares de soja, o mesmo que Pejuçara. Estima-se que em um prazo de cinco anos, sejam incorporados mais de 100 mil hectares para cultivo do grão naquele Estado. O pesquisador Vicente Gianluppi informa que existem cerca de 10 materiais, entre cultivares de ciclo médio e precoce, disponíveis para impulsionar a produção e os investimentos na cultura da soja. “As novas cultivares, por exemplo, estão bem adaptadas às condições climáticas da região, sendo mais resistentes a doenças e pragas, e as condições climáticas”, explica. Essas variedades tem ciclo de 85 dias, enquanto que a tracajá, que é a mais antiga e mais utilizada em Roraima e ocupa cerca de 90% da área cultivada, tem ciclo de 100 dias.

  • NOVAS CULTIVARES - Trabalhar com o melhoramento genético de uma planta como a soja num cenário agrícola posicionado no hemisfério norte não é uma tarefa fácil. Vicente Gianluppi explica que devido a este posicionamento geográfico de baixa latitude, a insolação é muito forte e isso diminuiu o ciclo vegetativo da planta. “Para fixar as características ideais de uma planta adaptada é preciso no mínimo seis multiplicações” esclarece Vicente. Em Roraima se planta soja no final de abril e se colhe em setembro. É uma safra invertida em relação às outras regiões. Quando os sojicultores brasileiros estão concluindo a colheita, em maio, os produtores de Roraima iniciam a semeadura. Em 2014, a produtividade média de 60 sacos por hectare foi negociada a R$ 75,00 a saca. Lá não se planta soja transgênica e o produtor tem recebido um prêmio de aproximadamente R$ 120,00 a mais por tonelada, diferente do que ocorre em outras regiões do País.

  • APOSENTADORIA AOS 70 ANOS -  A contribuição que o agrônomo pejuçarense Vicente Gianluppi deu à pesquisa, como pioneiro em trabalhos genéticos da soja em Roraima, já foi motivo de condecoração e reconhecimento. Vicente acha que ao completar 70 anos é chegada a hora de se aposentar. Ele divide o mérito de sua carreira profissional com a sua instituição – a EMBRAPA/RR, que tem grande responsabilidade social com os produtores e o desenvolvimento econômico do Estado. A produção de soja está crescendo e com ela vem um processo tecnológico que vai modificar tudo que até agora existia. Roraima está aos poucos se incorporando no cenário produtivo agrícola do País, atraindo novos investidores e produtores, para uma região que oferece a possibilidade de plantio na entressafra de outros Estados. “As variedades que servem para Roraima também podem ser plantados nos países vizinhos, Venezuela e Guiana, o que é mais um fator de integração” – concluiu.

Pejuçarense comemora 35 anos como Pesquisador da EMBRAPA de Roraima


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